segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Justiça Tributária

Vem aflorando, e certamente não é de hoje, uma situação desconfortável referente aos elevados números do recolhimento de impostos, as numerosas cifras exigidas dos consumidores, e empresários, enfim, dos contribuintes (diretos e indiretos). Mas o entorno da discussão, neste momento, não está sobre o imposto em si, mas sua finalidade concreta, principalmente quando as contraprestações (por parte do Estado) não acompanham o ritmo do montante recolhido.
Sem falar, contudo comentando, da tão sonhada reforma tributária, com o intuito de rever problemas anteriores a aplicação das verbas provindas do recolhimento fiscal. A identificar, como ilustração, a elevada carga tributária, que consequentemente restringe o pontecial de investimento e crescimento de pequenos e médios empresários e a incrível e complexa burocracia fiscal (mais de 200.000 normas tributária, sendo que, por um  Estudo do IBPT, seriam editadas 46 normas tributárias por dia útil no Brasil).
Segundo o site http://www.impostometro.com.br/ entre o período de 01 de janeiro de 2011 e a data de hoje, o Brasil já teria recolhido em impostos a significante cifra de 1 trilhão 356 bilhões  628 milhões e 140 mil (e aumentando).
Mas, afinal, pra onde vai tudo isto??? Eis, então, a inquietação. Pois além de arrecadar muito e apresentar poucos resultados, os escandalos públicos (em todos os níveis, municipal, estadual e federal), vem desvelando o desvio do dinheiro público que, antes de ser público, foi de um particular e, se com este continuasse, seria, talvez, um alto potencial de investimento e empregos, ou poder de compra de um consumidor, enfim, fariam a economia girar.